SÓ OBSERVANDO:

10:34

DESAMPARADOS 
Quando será a vez do povo?   
Estamos num tempo de seca, mas não é a seca no sentido de escassez de água, mas no sentido de que nos falta pessoas que nos representem de verdade, pessoas que não saiam de cena num tempo de dificuldade financeira para todos nós moradores de Itati.  Há um tempo atrás Itati vivia numa situação de desolamento financeiro onde a opção era única e exclusivamente zona rural ou clamar pela servidão política e     para completar o capital financeiro  se tinha os “aposentados  e pensionistas”.   No que tange à zona rural, era uma época boa de valorização do cacau, muitos trabalhadores tinham como, de certa forma, viver bem com a família. 
Pois é, com toda essa cena financeira de Itati, a política era pouco visada no ponto de vista legal, havia e ainda há discretamente o voto de cabresto, para aqueles aprisionados à servidão contratual, controlado por políticos e seus   cabos eleitorais (secretários e administradores), que ganham novos nomes quando ganham o poder político de Itororó. 
 Após alguns incentivos ficais do governo estadual, veio a fábrica de calçados para a região do sudoeste baiano, colaborou com a economia local de Itati de forma efetiva e direta com mais de 200 empregos, foi uma renascença para toda a região de Itati.
  Alegando a crise financeira mundial a empresa de calçados Azaleia fechou suas portas as filiais de toda a região envolta da matriz. Foi um momento de sufoco para muitos. Inicia um êxodo para o Estado de Minas Gerais na cidade de Nova Serrana, cidade que trabalha com calçados, e Itati se vê voltando 25 anos no tempo, onde mais uma vez atualmente se ver o mesmo retrato de pessoas sem saber o que fazer para sustentar sua família. Alguns sobrevivem do bolsa família, um recurso que faz com que o comércio respire por aparelhos. 
Agora chegando no ponto, ao longo desses anos o que se viu foi a pouca ou quase nada de representatividade política de vereadores e administradores, desses só se espera mesmo o cumprimento de ordem, mas onde estão os vereadores para representar o povo, onde estão as associações, onde estão as instituições? só resta um povo mudo, um povo surdo, um povo míope. A situação é de um povo desamparado, onde a prefeitura faz o básico, o que é garantido por lei. Mas o que falta mesmo é representatividade para fazer de Itati um local mais vivo financeiramente, um local em que os moradores possam retornar para seus familiares. 
Observa um detalhe: com a saída dos trabalhos da Fábrica de Calçados Azaleia, ficou o galpão, ao qual pertence à SUDIC, órgão que representa o desenvolvimento industrial da Bahia, há três anos atrás apareceu um certo senhor que dizia oferecer pelo menos 70 empregos na localidade, fazendo funcionar uma metalúrgica, onde se produziria tampas para bueiros, o senhor conseguiu concessão, conseguiu documentos e garantias sob a condição de empregar as 70 pessoas. Final da história, empregou-se apenas 4 funcionários trabalhando fora das normas de segurança, sem equipamento completo, ou seja, do ponto de vista da lei estava extremamente ilegal. Algumas coisas não deram certo. O empresário não conseguiu deslanchar seu trabalho. Agora a empresa se encontra fechada, com quebra de contrato, e ocupando local. Um detalhe, ocupando local que outra empresa de calçados quer ocupar para desenvolver o que já vem desenvolvendo nas cidades circo vizinhas. Somente Itati está inativo no ramo, ou seja, por falta de representatividade operante é que ainda o povo sofre a falta de emprego em Itati, famílias sofrem com a saudades de filhos e demais parentes que foram para longe, buscar o seu sustento.  Itati quer alguém ou pessoas que cuidem do local, que valorize, que ofereça suporte para bem viver. 
É preciso dizer que Itati carece de muito estímulo para a educação, esporte, lazer, sustentabilidade. Há uma contramão no sentido de transportes, viabilidade de estrada de qualidade. Aqui se enfrenta tarifas de transporte muito cara num espaço de 10 km., e em razão    desse alto preço pessoas que poderiam ir vir a sede para trabalhar ficam desanimadas por ter que deixar metade do seu salário em transporte público-privado, e é preciso dizer, transportes de péssimas qualidades. 
Uma vez feita uma reclamação sobre as leis que regem as questões de transporte, buscando uma alternativa que viabilizasse tarifas mais viáveis para o cidadão, a um vereador, o qual disse apenas que a péssima qualidade da estrada e a inflação sobre o valor do combustível faz com se onere ainda mais a empresa de transporte. Ou seja, há uma maior preocupação com o empresário e não com o morador, que já vive sem emprego, e ainda tem que suportar carga alta de taxas em tudo que se faça. Quem deveria dar suporte, não faz muito, apenas o que acha que pode fazer. O BÁSICO.
Enquanto tudo acontece só se observa a fome e a miséria vim de cima para baixo. Aumento de impostos, corte de verbas, pagamento de propinas para se apoiar o absurdo.  Certamente o povo de Itati está incluído nas estatísticas de cidades sem emprego, e certamente não está no plano deles fazer com que Itati tenha novos empregos, mas está na lista negra deles o CPF e o IP de cada um que não paga seu imposto e ou que postam desventuras do governo. A tal democracia é só para quem pode se defender, o pobre tem que engolir forçado aquilo que imperativo de um país com falsa democracia. Um país aristocrata, um pais imperialista por corrupção.    
   



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